jeudi 31 mars 2011

El sistema político colombiano al inicio del gobierno de Santos


por Alejo Vargas Velásquez

Desde los orígenes del país, el sistema político colombiano se ha caracterizado por la coexistencia de elementos tradicionales y modernos. Además, la violencia es una constante en la historia política colombiana, desde las guerras civiles del siglo XIX hasta el conflicto actual con las organizaciones armadas. Partiendo de estos antecedentes, el artículo analiza la particular coyuntura política que atraviesa el país, marcada por el fin del periodo uribista y el comienzo del gobierno de Juan Manuel Santos: las perspectivas, hasta ahora, son más positivas que negativas.

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Publicado en Nueva Sociedad, 231.

"PRD: fin de un ciclo"

Opinión

por Adolfo Sánchez Rebolledo

El PRD no se partió en pedazos, pero la división permanece y de alguna manera se institucionaliza. La elección de Jesús Zambrano y Dolores Padierna no es un acto de unidad, sino de sobrevivencia elemental de los grandes grupos de poder internos de cara al largo y accidentado camino hacia la sucesión de 2012... Continúa...

Publicado en La Jornada, México D.F., 24/03/2011

mardi 29 mars 2011

"De la pequeñez y la moral"

Opinión.

por Simón Boccanegra

Existe un organismo planetario denominado Unión Interparlamentaria Mundial, en el cual se dan cita anualmente todos los parlamentos del mundo, ya sean democráticos o ficticios. Este año la reunión es en Panamá, el 11 de abril.

La Asamblea Nacional [de Venezuela] o, para ser más precisos, el PSUV [Partido Socialista Unido de Venezuela], designó la delegación de su seno que la representará en ese encuentro. En una asombrosa muestra del más balurdo e incluso miserable sectarismo, la delegación fue integrada con siete diputados del PSUV y uno del PCV [Partido Comunista de Venezuela]. Para otra reunión, la del Parlatino con el Parlamento Europeo, la delegación compuesta por dos diputados también es puramente pesuvista.

Esto, desde luego, es sectarismo, pero esta palabra no cubre completamente una actuación de esa naturaleza. Si se supone que la delegación debe reflejar la composición de la AN [Asamblea Nacional], la exclusión absoluta de los diputados de la oposición es un cobarde abuso de poder; una conducta propia de un partido ya envejecido y agotado, sin ideas, al cual sólo le queda la utilización de su espuria mayoría, para aprovecharse de ella del modo más inmoral que cabe.

La derrota electoral del 26S todavía les arde tanto, les ofusca tanto la presencia de 67 parlamentarios distintos a las focas, que se valen de la pura fuerza bruta para tratar de desconocer, artificialmente, esa solemne bofetada que fue a sus pretensiones autocráticas el ingreso masivo de la oposición a la AN.

Ahora bien, a la reunión de la Unión Interparlamentaria pueden asistir parlamentarios ajenos a la delegación oficial.

El grupo de la Unidad Democrática puede hacerse presente y denunciar in situ esta demostración práctica de cómo entiende el chavismo la democracia. Pero, ante todo, es de esperar que denuncien esto aquí, en su propio país.

lundi 28 mars 2011

Obama no Brasil

Por Roberto Saturnino Braga* Pessoalmente, continuo esperando transformações importantes na sociedade americana sob a presidência de Obama. Talvez ele devesse ser mais ousado, como querem muitos, mas é difícil fazer julgamentos desse tipo aqui de longe. O conservadorismo americano passa por uma fase de surpreendente exacerbação; talvez como resultado da própria eleição de Obama. O fato é que, diante desse sentimento tão forte, expressado nas últimas eleições parlamentares, fica realmente difícil avançar, e a prudência sussurra para ter cautela e paciência, esperar pelos melhores dias que certamente virão, provavelmente depois dareeleição e durante todo o segundo mandato. Se não houver reeleição, aí, sim, se pode chorar a tristeza da frustração. Uma observação pode e deve ser feita, sobre o momento político americano, que serve para todas as democracias do mundo, que clamam por reformas purificadoras. Trata-se da influência cada vez mais forte e decisiva do poder econômico nas eleições de deputados, através do financiamento das campanhas. Em eleições majoritárias de presidente e governador, essa influência existe, é importante também, mas não tão decisiva. A razão, creio, é que nessas disputas de enormes votações, a compra de cabos eleitorais e a compra de votos através de prestação de assistência em várias formas não garante o gigantesco número de votos necessários. Na eleição de deputados essa compra é muito mais eficiente, ela traz os votos necessários, muito menos numerosos, e hoje é quase indispensável. Daí a ânsia dos deputados eleitos em garantir o financiamento para a reeleição, que é o caminho mais comum da corrupção. Daí a dependência cada vez maior dos deputados em relação ao grande capital. Postas essas preliminares, vamos propriamente à visita: por que veio o Presidente Obama ao Brasil? Bem, quase todos os presidentes americanos dos últimos 50 anos vieram ao Brasil; é natural visitar o maior país do sul do continente. É claro porém que, além do gesto protocolar de boa vizinhança, cada visita tem a sua motivação própria, diferentemente dos presidentes brasileiros que vão ao Norte, sempre para pedir dinheiro, de uma forma ou de outra. No caso de hoje, parece que Obama veio em busca de duas prioridades do seu país para as próximas décadas: a garantia do suprimento de petróleo e a continuidade da hegemonia econômica na América do Sul seriamente ameaçada pela China. A primeira decorre das dificuldades crescentes que os americanos vão encontrando na região que, há quase cem anos, lhes fornece abundantemente o óleo fundamental, que é o Oriente Médio, e, por outro lado, a descoberta das grandes reservas brasileiras no pré-sal. No atendimento dessa prioridade, os EE. UU. não deverão encontrar dificuldades maiores, desde que não pretendam se sobrepor às políticas de exploração e de exportação traçadas autonomamente pelo Brasil com vistas aos seus interesses. A melhor maneira de garantir esse suprimento é manter um bom relacionamento político em bases respeitosas e democráticas; é de se esperar que eles tenham chegado a esta conclusão depois dos problemas que estão tendo no Oriente. A segunda questão é, a meu ver, mais complicada. O crescimento da China é avassalador e suas relações econômicas, além do espaço natural da Ásia, já bem ocupado, vão naturalmente extravasar para a América do Sul. O nosso comércio com a China já ultrapassou o dos Estados Unidos e os investimentos chineses na região estão sendo gigantescamente projetados. A redinamização das nossas trocas comerciais com a América do Norte não depende hoje muito de iniciativas governamentais, a não ser certas liberações por parte dos Estados Unidos que dificilmente ocorrerão, como é o caso do etanol, onde são fortíssimos os interesses dos plantadores de milho. E no jogo do mercado, os preços chineses, o seu avanço tecnológico e sua capacidade de investimento parecem imbatíveis. Assim é pouco provável que se arrefeça a invasão chinesa na América do Sul nos próximos anos, e os americanos não conseguirão acompanhá-la. O interesse do lado brasileiro, além dessas aberturas improváveis no comércio, seria mais de natureza política, especialmente no apoio decisivo dos Estados Unidos à nossa pretensão de ter assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Diga-se, de passagem, que esta é uma condição que o Brasil deveria ter tido desde a origem da ONU, como país independente que enviou tropas para o combate ao eixo nazi-fascista. Outros países que enviaram, o Canadá, a Austrália e a Índia, eram membros do Império Britânico à época, e estariam representados pelo Reino Unido. Assim, o Brasil foi o único que realmente ficou de fora, certamente em decorrência do velho preconceito de país sem seriedade. Houve, sim, uma referência de Obama ao apreço americano por esta pretensão, mas relativamente fraca, indicando a espera de um longo caminho a percorrer. De qualquer maneira, havendo uma reforma no Conselho de Segurança, e ela ocorrerá em futuro mais ou menos distante, quase certamente o Brasil será admitido. Enfim, a visita, mesmo sem resultados ambiciosos, não deixa de ter sua importância política e os vários tratados assinados certamente trarão benefícios a longo prazo. Um ponto ficou por ser esclarecido nessa visita: por que Lula não compareceu ao almoço junto com todos os ex-presidentes? Algum ressentimento forte, obviamente. Com probabilidade maior de ser ligado ao caso das negociações com o Iran. A verdade virá à tona. *Roberto Saturnino Braga, ex-senador (PT/RJ), presidente do Instituto Solidariedade Brasil - ISB e membro do Conselho Curador da FPA. Fonte: Correio do Saturnino nº 157. Publicado em 24/03/2011

vendredi 25 mars 2011

El lado B de la visita de Obama

por Carlos Ominami, ex senador del Partido Socialista chileno

La visita de un Presidente es siempre un gran acontecimiento, máxime si se trata del líder de una gran nación como Estados Unidos y dada la particular relevancia de la personalidad del Presidente Barack Obama. De esto no hay punto de discusión. Me preocupa, sin embargo, la forma en que el gobierno de Chile enfrentó esta visita.

Vi con algo de vergüenza ajena en la TV cómo el canciller informaba que el Presidente Obama viene a nuestro país con su señora e hijas, pero también… con su suegra y la madrina de sus hijas, para desde Chile hablarle al conjunto de la región. Escuché también las declaraciones del embajador Wolff diciendo “que no es por casualidad la elección de Chile”. Mi preocupación es simple: esta visita corre el riesgo de ser transformada, principalmente, en un evento mediático que termine perjudicando nuestra inserción regional. Lo que es bueno para EEUU no es necesariamente lo mejor para Chile.

Chile, desgraciadamente, se ha prestado durante ya muchos años para jugar a ser el mejor alumno de la clase. Esto, que se inició durante la dictadura con el famoso “Adiós a América Latina”, de Joaquín Lavín, lamentablemente no se rectificó del todo en el período posterior. Se siguió hablando de que “somos una buena casa en un mal barrio” y se fue totalmente condescendiente con la pretenciosa y absurda idea de que Chile constituía un modelo de transición política y desarrollo económico, prácticamente de validez universal. La transición chilena constituye una experiencia muy especial, con sus grandezas y sus miserias. Ella no se entiende sin el desplome de la democracia y los 17 años de dictadura. Es decir, que para reproducir nuestra experiencia, habría que pasar antes por una gran tragedia, lo que no se le puede desear a nadie. Es por eso que somos una experiencia y no un modelo. Cuando aceptamos que lo somos, nos afirmamos en el papel de buen alumno, pero mal compañero, obsecuente con el profesor y despectivo con el resto de su clase.

La agenda de actividades del Presidente Obama fue intensa, pero estuvo menos de 24 horas en el país. En cambio, Chile seguirá siendo parte permanentemente de la región. Es un hecho que entre los problemas más importantes a los cuales estamos enfrentados se cuentan el conflicto no resuelto con Bolivia, el cuestionamiento que ha planteado Perú sobre límites marítimos y no olvidemos el tema pendiente con Argentina sobre la delimitación en Campo de Hielo Sur.

Sería francamente lamentable que un hecho tan positivo como la visita del Presidente Obama pueda transformarse, involuntariamente, en una especie de “abrazo del oso”. Chile requiere de una diplomacia consistente, que deje de lado toda soberbia y todo provincianismo. Esos dos componentes son una mala mezcla.

Soy de los que se emocionó con el triunfo de Obama y de los que observa con inquietud las dificultades para cumplir con sus compromisos, tanto en EEUU como hacia América Latina, especialmente en materia de derechos humanos y respeto irrestricto a la institucionalidad democrática (recordemos Honduras), expresados en la Cumbre de Trinidad y Tobago, a la cual asistió al inicio de su mandato. En esta ocasión él afirmó con fuerza que “quería escuchar”. Ojalá que lo haya hecho.

Publicado en “La Tercera – Ideas y Debates” el 22 de Marzo de 2011

jeudi 24 mars 2011

Ecuador: ¿intento de golpe o motín policial?



por Pablo Ospina Peralta

La asonada del 30 de septiembre en Ecuador, con la policía sublevada y el presidente retenido durante horas, abrió un interesante debate: ¿se trató de un simple motín policial provocado por cuestiones salariales, desorganizado y sin conducción? ¿O fue un golpe de Estado orientado a deponer a Rafael Correa y neutralizar el proceso de «revolución ciudadana»? El artículo analiza en detalle los acontecimientos, el papel de los diferentes actores y sus intereses, y plantea algunos asuntos de fondo que ayudan a entender mejor la situación, como el malestar de la policía, el estilo de gestión de Correa y la desconexión entre el Ejecutivo y buena parte de las organizaciones sociales.


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Publicado por Nueva Sociedad, 231.

mardi 22 mars 2011

"Amigos de las salamandras"

Opinión.

por Yoani Sánchez

Fue un poco después de aprender que los caramelos eran dulces y el fuego quemaba cuando me di cuenta que a los cubanos nos estaba permitido inscribirnos en las organizaciones creadas por el gobierno, pero castigados aleccionadoramente si decidíamos crear nuestros propios grupos. Así, los niños entrábamos automáticamente a la unión de pioneros, las mujeres se convertían después de los 14 años en federadas, los vecinos integraban los comités de defensa de la revolución, mientras los trabajadores formaban parte del único sindicato autorizado en el país. Por su lado, los estudiantes se aglomeraban en su confederación y los campesinos estaban aglutinados en una sola agrupación a nivel nacional. Todos aparecíamos como afiliados a algo.

Cada vez que alguien iba a solicitar un puesto de trabajo, una carrera universitaria o pretendía obtener el derecho a comprar un electrodomestico, debía llenar formularios donde se preguntaba la pertenencia a las organizaciones consagradas desde el poder, empezando -desde luego- por las más importantes: el Partido Comunista y la Unión de Jóvenes Comunistas. Ahora, me parece risible evocarme con un lápiz en la mano marcando crucecitas al lado de las siglas OPJM, CDR o FMC. LO hacía en automático, sin convicción, en aras de hacer creer que era una ciudadana integrada, revolucionaria, “normal”.

Hace muchos años que no repito una consigna y que no pertenezco a ninguna de las asociaciones autorizadas en el país. Cuando me preguntan, digo que soy una ciudadana independiente o un electrón libre y que mi plataforma se limita a exigir la despenalización de la discrepancia. Pero soy consciente de que estamos muy lejos de alcanzar esas metas. A pesar de los cambios y aperturas prometidas, aún está mal visto hacer críticas ya sea a la gestión de un ministro o al horario de clases de una escuela y ni pensar que se pueda fundar autónomamente un partido, ni siquiera el inocente club de amigos de las salamandras.

Publicado en Generación Y, 21 de marzo de 2011

lundi 21 mars 2011

Migraciones intrarregionales en Sudamérica

por Julieta Nicolao

La explosión de la emigración hacia EEUU y Europa en los últimos decenios ha dejado en un segundo plano la migración que se produce entre los propios países sudamericanos, pese a que ésta ha existido de forma ininterrumpida a lo largo de los siglos. Se trata de corrientes migratorias que cuentan con una consolidada estructura geográfica de orígenes y destinos y que presentan un renovado dinamismo en la actualidad, involucrando a más de 2 millones de personas. Su relevancia se acrecienta porque las restricciones a la migración que aplican los países desarrollados fortalecen la alternativa de los destinos más cercanos y accesibles.

A pesar de la cercanía cultural entre los pueblos, la inserción de estos inmigrantes en los lugares de destino se encuentra con dificultades. El hecho de que un importante porcentaje de emigrantes lo sean de forma irregular constituye el motor de muchos abusos y violaciones a los derechos humanos de esta población. Su localización en los principales centros urbanos de los países de destino ha causado una mayor visibilidad de estos inmigrantes, que en gran medida es acompañada de reacciones de discriminación, xenofobia y estigmatización por parte de la sociedad receptora.

Para leer más, haga click aquí: Migraciones intrarregionales en Sudamérica

Publicado por el Real Instituto Elcano, 14/03/2011

vendredi 18 mars 2011

La gira de Obama

por Michael Shifter

Ocupado por las feroces batallas por el presupuesto en EE.UU. y la incertidumbre política en Oriente Medio, el presidente Obama se dirige esta semana a América Latina -su primera visita a América Central (El Salvador) y Suramérica (Brasil y Chile). Las expectativas en la región parecen ser modestas. Casi dos años desde que Obama hizo su primer viaje al sur de los Estados Unidos -a México, en ruta a una cumbre en Trinidad y Tobago- ha habido pocos avances en una agenda que incluye drogas, el comercio y la inmigración.

Para leer más, haga click aquí: La gira de Obama

Fuente: El Colombiano

jeudi 17 mars 2011

Colombia: "Las disputas de la Unidad Nacional"

Opinión.

por León Valencia

Las grietas de la coalición de gobierno no se pueden tapar. Las diferencias saltan a la opinión pública día tras día. Son tres los campos de disputa: la agenda de gobierno, la burocracia y los escándalos de corrupción. El presidente Santos hace esfuerzos para que las confrontaciones no trasciendan y la unidad se mantenga, pero las tensiones van en aumento (...)

La corrupción, las persecuciones, las trampas y farsas urdidas en el gobierno de Uribe se han convertido en el quid que puede romper la Unidad Nacional. Si Santos y Vargas Lleras insisten en destapar las ollas podridas y estimular la acción de la justicia, Uribe y una parte de los conservadores y de los militantes de La U arremeterán contra el gobierno.

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U.S. should support Brazil's Security Council bid

By Peter Hakim

President Obama will be warmly greeted by huge crowds in Brazil when he arrives March 19 for the beginning of a Latin American tour, but only modest progress can be expected on the agenda of foreign-policy problems confronting the two countries. There is only one thing that could dramatically elevate the significance of Obama’s visit — the U.S. president’s unambiguous endorsement of Brazil for a permanent seat on the U.N. Security Council. For read more,

click here: U.S. Should Support Brazil’s Security Council Bid

Source: Miami Herald

mardi 15 mars 2011

As mulheres não são homens



Boaventura de Sousa Santos

A cultura patriarcal tem uma dimensão particularmente perversa: a de criar a ideia na opinião pública que as mulheres são oprimidas e, como tal, vítimas indefesas e silenciosas. Este estereótipo torna possível ignorar ou desvalorizar as lutas de resistência e a capacidade de inovação política das mulheres.


Texto completo del artículo: Carta Maior 09/03/2011

lundi 14 mars 2011

La delincuencia y la inseguridad, principales preocupaciones en América Latina, según Latinobarómetro

Sólo un 16% de los latinoamericanos piensan que la seguridad es buena en su país. El 31% opina que la corrupción de la policía es el principal obstáculo para conseguir una mejor seguridad, aunque también creen que para conseguirlo es necesario aumentar el número de efectivos policiales.

Los problemas económicos, la pobreza y el desempleo suponen el mayor motivo de preocupación para el 38% de los ciudadanos. Solo el 21% considera que es justa la distribución de la riqueza, y este indicador prácticamente no ofrece mejoras con el paso de los años. Sin embargo, un 39% considera que su país está progresando.

El 77 % está de acuerdo que la democracia, aunque pueda tener problemas, es el mejor sistema de gobierno, a pesar de que todavía un 60% piensa que las decisiones de los gobiernos se toman para privilegiar a unos pocos (frente a un 72% que pensaba lo mismo en el año 2002). La confianza en los partidos políticos sigue siendo muy escasa.

Más información: http://www.latinobarometro.org

vendredi 11 mars 2011

¿Y qué ha pasado con los restos del Libertador?

por Simón Boccanegra

Bueno, y a todas estas, ¿qué ha pasado con los restos de Bolívar? Después de toda la faramalla que armó Chacumbele [presidente Hugo Chávez] con su teoría del envenenamiento del Libertador por la oligarquía colombiana, a lo cual dedicó una de sus largas exposiciones, y que lo llevó a ordenar la apertura del sarcófago del Padre de la Patria, en una ceremonia espectral, que él mismo narró en vivo y en directo, no hemos vuelto a saber más nada del caso.

¿Demoran tanto los análisis de ADN, demoran tanto los análisis en procura de los indicios del veneno que presuntamente fuera utilizado o es que, ahora que Santos ha pasado a ser el "nuevo mejor amigo" de Chacu, mejor es no menear el asunto del envenenamiento del Libertador por parte de los antepasados de Uribe? Porque eso era todo.

Profanar el sarcófago y armar todo ese barullo no era sino parte del pleito con el ex presidente colombiano. Por ahora, los restos de Bolívar quedan confiscados hasta nuevo aviso.

¿Dónde están? Vaya usted a saber. Si, Dios no lo quiera, se vuelven a encender las candelas de otro atajaperros con Colombia, se puede tener la certidumbre de que reaparecerán los sagrados huesos y volverán a tronar las acusaciones de envenenamiento.

Pero Chacumbele necesita también construir su propia tumba para el Libertador. No le basta el Panteón guzmancista. Detrás de este se está construyendo una estructura de la cual se dice que será el nuevo sitio donde serían depositados los restos de Bolívar.

Un gasto inútil e innecesario, tan sólo movido por la gigantesca vanidad del Presidente. El Panteón Nacional no le es suficiente. Quiere que se hable del panteón de Chávez. Uno especial, no para Bolívar sino para el ego de Chacumbele.

Publicado en TalCualDigital, 9 de marzo de 2011. Tendiendo puentes no se responsabiliza de las opiniones vertidas en el artículo.

jeudi 10 mars 2011

64% de líderes de opinión apoya leyes de cuotas para promover participación política de las mujeres

Consulta de la CEPAL:

Consultados reafirman la influencia política positiva femenina, ya que fortalece la democracia en la región.
Leer más: http://www.eclac.cl/cgi-bin/getProd.asp?xml=/prensa/noticias/comunicados/6/42706/P42706.xml&xsl=/prensa/tpl/p6f.xsl&base=/tpl/top-bottom.xsl

ECLAC consultation:
64% of Opinion Leaders Support Quota Laws to Promote Women's Political Participation
Those consulted confirmed the positive political influence of women, as it strengthens democracy in the region.

mercredi 9 mars 2011

Chile: un año de populismo gerencial de derecha

Opinión

Marco Enríquez-Ominami

Más que por méritos propios, Sebastián Piñera triunfó gracias al derrumbe político y moral de la Concertación, que durante este primer año de mandato ha sido notoriamente incapaz de hacer oposición debido a su falta de coherencia y proyecto de país.

El bonapartismo de derecha ha gobernado a su amaño, salvo las disputas entre sus propios partidarios: el liberalismo de RN (Renovación Nacional) y el conservantismo populista de la UDI (Unión Democrática Independiente); por otro lado, los políticos versus los gerentes del retail (grupos económicos).

El primer año de Piñera no le ha sido nada fácil: un terremoto y una reconstrucción bastante lenta e ineficaz en un país pobre y desigual.

Pero también una gran metida de pata respecto al precio del gas en Magallanes que le significó, prácticamente, una rebelión regional; torpes declaraciones de la intendenta de Bíobío, que demuestran el poco respeto a la ley y el marcado personalismo y populismo de una parte de la UDI, que utiliza a los pobres como si fueran de su propiedad, una especie de inquilinos y de empleadas propias.

Tiene suerte Sebastián Piñera al contar con una oposición tan impresentable que le está evitando una justa acusación constitucional contra su intendenta.

El Presidente se caracteriza, psicológicamente, por un enorme narcisismo, además de voluntarista, pero que encarna la línea de presidentes de la acción más que presidentes árbitros y toma decisiones rápidas sin apreciar demasiado la ley y la Constitución de la República.

Esta forma de ser explica muchas de sus actuaciones, por ejemplo, en el caso de la termoeléctrica de la IV Región se saltó toda normativa y resolvió el asunto con un solo llamado telefónico.

En lo que respecta al salvataje de los mineros corrió riesgos y triunfó.

Piñera es buen apostador que siempre quiere ganar, a veces lo hace, pero en otras pierde y demuestra una gran incapacidad para soportar la frustración.

El punto más flaco del Presidente es la mezcla entre los negocios y la política; afortunadamente, ha ido desprendiéndose, paulatinamente y con el dolor de su alma, incumpliendo promesas pasadas, de Colo Colo, del Canal de TV y de la línea aérea Lan-Chile.

Este gobierno está bajo el signo de la acción y de correr riesgos, pero las pilas alcalinas se agotan: en este plano hay un gran contraste con el inmovilismo, en extremo conservador, del último tiempo del gobierno anterior, pues en menos de un año, el Ejecutivo ha propuesto terminar con el 7% que se cobra a los jubilados por concepto de salud, aumentar en seis meses el posnatal e impulsar un riguroso control respecto al abuso empresarial en el campo de los trabajadores.

Es cierto que el titular es mucho más que el contenido, sin embargo, es mucho mejor actuar que contemplar, al menos, en política.

Al comienzo del año 2011 Sebastián Piñera cambió su Gabinete demostrando flexibilidad y capacidad de reacción: incluyó a dos ministros políticos de trayectoria parlamentaria, los que se muestran ganosos y, hasta ahora, lo han hecho bastante bien en lo retórico, dándole contenido político al populismo gerencial que ya estaba haciendo agua.

En política exterior, inesperadamente -al igual que Santos en Colombia- el actual gobierno de derecha ha demostrado bastante capacidad, especialmente en el tratamiento con los países vecinos, pero aún queda por ver cómo enfrentará el tema del mar para Bolivia y el conflicto con Perú.

La Cancillería tiene más buenas palabras que actos eficaces que redunden en una verdadera política latinoamericana que, algunos presuntuosos de la derecha y de la Concertación negaran al pensar que Chile ya no era parte de América latina, sino del primer mundo.

El segundo año del gobierno de Piñera, que recién comienza, permitirá definir el verdadero carácter de la derecha, ahora en democracia, y si demuestra capacidad de perpetuarse en el tiempo. Hasta ahora, el bipolio -Concertación-Coalición por el Cambio- ha sido más bien gris para el desarrollo de la democracia chilena.

Publicado en Infolatam, 8 de marzo de 2011

mardi 8 mars 2011

Día internacional de la mujer.


El 8 de marzo se conmemora el día internacional de la mujer. En 2011 Naciones Unidas celebra también la puesta en marcha de ONU-Mujeres que impulsará con firmeza la igualdad entre los géneros y el empoderamiento de la mujer en el mundo.

Link: http://www.eclac.org/mujer/

A Conversation with René Castro-Salazar, Foreign Minister of Costa Rica

By Alexis Arthur

The Inter-American Dialogue hosted a conversation about the foreign policy priorities of Costa Rica’s new government with René Castro-Salazar, the Foreign Minister of Costa Rica. Castro discussed Costa Rica’s agenda with the United States, relations with neighbors in Central America, regional security, and the country’s evolving relationship with China.

Link: http://www.thedialogue.org/page.cfm?pageID=32&pubID=2593

lundi 7 mars 2011

El liderazgo político de Cuauhtémoc Cárdenas

Soledad Loaeza

"... Tanto Cuauhtémoc Cárdenas como el PRD, que nació en 1989, fueron pilares del proceso de transición, que según él comenzó con la severa crisis económica de diciembre de 1994, aunque yo disputaría esta fecha que resta importancia a 1988, que sería también el año de lanzamiento de lo que resultó ser para él una nueva carrera. Para las costumbres de la época Cárdenas era ya un político jubilable: había sido gobernador de su estado, senador, subsecretario. ¿A qué más podía aspirar, sino a un dulce retiro en las márgenes del PRI? ... "

Leer más: http://www.soledadloaeza.com.mx/?p=181

El giro de la política exterior colombiana

Los presidentes de Colombia y Venezuela, en Caracas.- AFP



Socorro Ramírez

Resumen. Desde su asunción, Juan Manuel Santos le imprimió un giro a la política exterior colombiana. Esto incluye, en primer lugar, un intento por reinsertar el país en Sudamérica, para lo cual el gobierno se ha dado a la tarea de recomponer las relaciones con países como Venezuela y Ecuador. En cuanto a Estados Unidos, que sigue siendo el aliado de mayor peso, Santos busca una relación más diversificada, al tiempo que explora vínculos más profundos con aliados naturales como Chile y Perú. La apertura a la región y al mundo es auspiciosa. Sin embargo, para poder llevarla a cabo, Colombia debe avanzar en las respuestas a los problemas internos que enfrenta, sin las cuales las buenas intenciones podrían quedar en la nada.

Texto completo: PDF Publicado en Nueva Sociedad, 231

mardi 1 mars 2011

"Latinoamérica y la Internacional Socialista"

Opinión

por Serrano Ribarroya

En la crisis que atraviesa el mundo árabe, la Internacional Socialista (IS) tomó decisiones ex post facto en dos ocasiones. Expulsó manu militari al partido del dictador Ben Alí, el RCD, cuando el dictador tenía casi un pie en el avión que le conduciría al destierro y mediante un comunicado que en vano buscaremos en el sitio web de la IS. Faltos de reflejos, los dirigentes de la IS dejaron pasar la oportunidad de adelantarse a los acontecimientos y tomar las medidas adecuadas respecto a otro miembro "solo observador" de la organización: el Partido Nacional Democrático del depuesto Mubarak. La prensa se hizo eco de una carta de la IS a los dirigentes del PND comunicándoles su expulsión. Esta también llegó tarde. Pero sobre todo cabe preguntarse por qué la IS acogió durante décadas a partidos de regímenes dictatoriales o autoritarios del mundo árabe. Por lo demás, en otras áreas geográficas, seguimos constatando que en la lista de miembros de la IS figuran partidos hegemónicos de algún régimen autoritario o formaciones políticas de antiguos regímenes de partido único, recién renegados de su pasado [enlace: http://www.internacionalsocialista.org/viewArticle.cfm?ArticlePageID=931].

En un tiempito se calibrará si todo lo anterior merece el calificativo de ignominia, compartida con tantos y tantos gobiernos y dirigentes.

Dejando de lado las valoraciones éticas y políticas, resulta evidente que la IS y sus partidos miembros están ausentes de los cambios propiciados por las revueltas populares que acaecen en una mayoría de los países del Magreb y de Oriente Próximo. Como también estuvieron ausentes de los cambios que se pusieron en marcha en algunos países latinoamericanos, en concreto de la región andina.

Los ciudadanos de izquierda, simpatizantes del socialismo democrático, debemos interrogarnos sobre las razones de tanta tardanza y de tanta ausencia. Se viene hablando desde hace años de la crisis de los proyectos socialdemócratas, principalmente europeos. La literatura es abundante. Los resultados electorales, también. En este momento nos gustaría concentrarnos brevemente en un elemento de esa crisis. En general, los partidos de la IS se trasformaron hace tiempo en partidos de poder y para el poder, en partidos electoralistas de ámbito nacional. Además, durante más de una década, la mayoría de esos partidos navegaron en la estela del neoliberalismo, sin proponer alternativas coordinadas de largo plazo a las políticas neoliberales.

Todo ello resultó fatal para los partidos de la IS en Latinoamérica. El socialismo democrático - de inspiración europea - no encarnaba ni encarna en muchos casos los anhelos de justicia social, democracia avanzada y participación ciudadana de las clases populares latinoamericanas. Hay excepciones.

La IS, inevitable reflejo de la carencia de horizontes para el socialismo democrático, vive en un letargo burocrático, sin aliento político, sin liderazgo mundial, presa todavía del euro centrismo. Una de las consecuencias es el carácter contradictorio del mapa político de la IS en América Latina. Desde el río Grande a Tierra de Fuego, el futuro de los proyectos socialdemócratas -de inspiración latinoamericana- resulta problemático. Desde luego, en las urnas. En México no existe una opción socialdemócrata. En Guatemala, la experiencia va a resultar fallida y la derecha extrema tomará probablemente las riendas del poder. En Honduras, Nicaragua o Panamá, no se vislumbran alternativas socialdemócratas. En El Salvador asistimos a un forcejeo entre estas alternativas y las inspiradas desde el "Caribe revolucionario". El caso costarricense sería un modelo de centrismo político, nada menos ni nada más. En Bolivia, Colombia, Ecuador, Paraguay y Venezuela, la IS y los programas socialdemócratas son minoritarios o inexistentes debido a una diversa casuística y a unas razones muy variadas. En Perú y Argentina, los partidos de la IS no han logrado consolidar una tarea de gobierno duradera, sólida y transformadora. El caso brasileño nos muestra el éxito de un proyecto socialdemócrata de inspiración latinoamericana, eso sí, liderado por un partido que no pertenece a la IS "ni como observador". Queda refugiarnos en Uruguay -presente- y en Chile -pasado.

Dejo a los lectores una afirmación de esperanza. La crisis de la socialdemocracia -sea de la inspiración que sea- no significa que los proyectos democráticos de izquierda carezcan de futuro, al menos en Latinoamérica.